quarta-feira, junho 16, 2010

nasce cresce a flora (parte II)

A futura divisão das plantas clássicas que transportamos no corpo é inevitável, uma temperatura de acordo com algum elemento desconhecido ao conhecimento do mundo newtoniano. Mas assim é que nos tornamos mais fortes nos templos de algodão das crianças. Com a bravura blindada tentamos descobrir os campos sem terra viva. Uma árvore que sempre foi um lugar onde interrogar naturezas humanas.
O homem que se pinta quotidianamente, nas páginas do dia maquinalmente feérico, faz caule nos livros em que se estuda a história de líquidos antigamente presentes. Por isso vamos gradualmente deixando de ser sumos verdes de especiarias, passarmos a ser qualquer outro líquido que leiamos onde estávamos por acaso, um pouco antes de sermos mais alguma letra que fosse algo foragido. Uma alga de significante para uma ponte de significado, uma plástica salva de algum elemento importante para viver de forma invertida a morte, uma pintura na plasma da vida.
Plataformas são os nomes dos livros entendidos sobre os assuntos misteriosos das transmissões intermédias, algo sobre algo se passa entretanto nos pássaros que fogem nas palavras proferidas, enquanto a tela não se preenche inteiriça das avenidas percorridas pelo pincel meteórico de néon. Mais um pouco de coração por favor.

Sem comentários: