vem ai uma tempestade
na relva do mar
no teu corpo de água
havia um reflexo inquieto
imperdoável
vou em frente em
direção à nuvem branca
numa harpa de temperatura
que se aproxima da noite
um caldo intranquilo
no sonho do fogo
uma piscina de memórias
permite um prisma
de devassidão
no clima
nos teus cabelos
recusas o suor
límpido da busca
labiríntica nos lábios
e a
paisagem transpira
nas montanhas interrogativas
do amor descoberta de cristal
somos todos
um aço ferido
deste animal temperado
e vulcânico
1 comentário:
Lindo... sensivel e comovente. Gostei do teu blog. :-)))
http://eternamentemenina.blogs.sapo.pt/
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