a tua
miragem
ela vem entre a
madrugada e a perfurada
alga transparente do coração
vem a passo certo perto
do vento árido do aço
entre a clássica praia
onde a vagina é
temperada com
o vapor da
viagem
uma praia de
pele e espuma
deixo os dedos
em feixe suado
um peixe veludar
numa vibração da
temperatura tranquila
reconheço a silhueta
a minha sombra de punhal
perpendicular ao
desejo delimitado
uma nuvem
de napa vermelho
relembra o
cansaço paralelo
ao amor
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