quinta-feira, julho 08, 2004

Ritmo de morangos

Olhei um momento pela janela eterna das árvores, pensei que tinha encontrado uma ideia de um sentimento afogado na inocência.

Uma música beje tempera o vulção do teu lábio.

Agora não estás. Um sumo sonoro e clássico distrai o desejo.

Era apenas o meu coração que pensava, enquanto a mente sentia o ritmo aflorado dos teus morangos sobre a minha pele.

Em suma sinto a falta da tua presença. O alimento que o teu perfume penetra lentamente sobre a cinza dos três dias.

A falta de uma alfomada ao lado pode provocar uma tempestade no corpo.

Uma música leve tenta um turbilhão para o teu lábio em falta.

Agora já estás.

Um poema.


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