a criança corre
entre a
trança das cadeiras
a espinha de aço
na esplanada em linha
brinca e pinta o movimento
come imune a inocência
enquanto o sangue raw
estanca nas palavras puras
e lava o fumo nobre
de um pensamento gelado
e o branco momento
num inerte pranto
invisível ao líquido
inexistente de um corpo
que se desvaneia
é um sonho pavio
a vida
permanece
sobre o vazio
de uma laranja quente
que nasce sobre o pantanal
o fumegar doce
lembra-me um traço
de um perfil de alga
carregado e solto
um género de cristal
imundo de
funerais de sal
como um cesto de
sons surdos
terça-feira, janeiro 17, 2006
segunda-feira, janeiro 02, 2006
tigre beje
uma ganga azul
sobre a mesa dos mapas
um caminho sobre o sol dos cabelos
caídos e levemente despenteados
delgada viagem fúria
contente contenda
uma deformação de ferocidade
aproxima o desmaio do amor
em vidro partido sobre
a tua imagem timbre
limpa e necessária
uma alga simples
e vária contempla
a emergência do fluxo
um vento abre rápido sobre
a tua imagem temperada
aproxima a ganga
sobre a mesa dos mapas
onde perguntamos o rio livre
para
o destino do desejo
cada vez mais próximo
de ti tigre beje
sobre a mesa dos mapas
um caminho sobre o sol dos cabelos
caídos e levemente despenteados
delgada viagem fúria
contente contenda
uma deformação de ferocidade
aproxima o desmaio do amor
em vidro partido sobre
a tua imagem timbre
limpa e necessária
uma alga simples
e vária contempla
a emergência do fluxo
um vento abre rápido sobre
a tua imagem temperada
aproxima a ganga
sobre a mesa dos mapas
onde perguntamos o rio livre
para
o destino do desejo
cada vez mais próximo
de ti tigre beje
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