sim
quero a tua viagem
quase
sem nuvens de palavras
brancas trespassadas perto
por aqui
no chão do silêncio
o fim da distância de um corredor
metemos no bolso o segredo
e vamos
numa qualquer margem marítima
a cadela dos sentidos a puta não se cala
é assim que passo o dia
quando as folhas estão escritas
as letras bolas de algodão
umas almofadas de alegria
quando o teu peito entra no meu braço
quando o teu prato abre o meu laço de sangue
branco