terça-feira, março 23, 2004

Depois do grito o azimute


Antes que o frio pictórico
tempere a timidez
da brancura nuvem
vou ser a tela cera
de olhar infinito.

Uma lama da alma
transporta a alga
translúcida
no lago das
vitórias.

No ar
perdi o corpo
acre de sonhos
na transpiração
natação natural
da tranquilidade.

Fará sentido
derreter-me?

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