sexta-feira, junho 18, 2004

O Sol da Semente

Vive uma semente com origem num rio, na mais doce espuma da alma, entre nós há um sol de Fevereiro em flor.

Uma voz ainda ausente mas presente quando a luz se sente.

Conheço as minhas mãos e a viagem que perfaz o som do destino. A melodia que elas criam na tua pele aquecem as pétalas dessa origem benévola.

Uma chama dilacera devagar as tristezas do tempo. Ainda te sinto como um sino na praia do castelo.

Todas as noites eu tenho no corpo uma verdade, uma herdade, uma penumbra que morre numa montanha.

A ondulação da voz na rosa de um jardim, entre o jogo da vida.

Há nove livros para ler em lençois pretos e brancos, mas eu assino o sinal com uma cor transparente, essa minha e tua semente.

Um sorriso no sol que se sente.


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