segunda-feira, abril 26, 2004

Havia alguém na praia para beijar


A praia de uma nação inicia um músculo de mistério. Para além de mim não há ninguém senão o que eras tu.

Aqui sou muito lentamente alguém. Havia uma bandeira de areia que as naus prenunciavam.

Alguém da memória numa maresia. Havias tu numa falésia.

Havia ainda um beijo sozinho para acompanhar ao destino.

Nessa ilha onde nunca me encontrei, fui uma esperança de especiaria que te fez um tijolo de luz tranquila.

Nesse mar que temperava a terra fui mais um pouco e ninguém me continua além de mim próprio.

A exaustão da cor um pouco por toda a areia do mar.

Esta calma é uma explosão de mosquitos pensamentos que fazem o vidro vivo. Havia alguém na praia para beijar.

Havia distintamente uma praia ...

Um coração separa-me do mundo e uma porta da tempestade. Procuro uma agricultura de veludo em ti que seja uma nação.


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