O corpo do malmequer
São quinze minutos de ondas, em que as pernas se misturam com os cabelos e a memória é o vulcão do mar de malmequer.
Lembro-me do pólen que queima as avenidas por onde o sangue se aventura, quando não tinha nada caminhava, e ainda assim trepidava um perfume.
Contigo uma recta límpida de um lume.
Há um abismo que nos conhece de perto. Há um amor que desvanece as lâminas do secretismo.
É assim que te encontro na árvore das ondas.
Acordas-me do corpo. E depois sou obrigado a viver.
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