segunda-feira, abril 19, 2004

O corpo do malmequer


São quinze minutos de ondas, em que as pernas se misturam com os cabelos e a memória é o vulcão do mar de malmequer.

Lembro-me do pólen que queima as avenidas por onde o sangue se aventura, quando não tinha nada caminhava, e ainda assim trepidava um perfume.

Contigo uma recta límpida de um lume.

Há um abismo que nos conhece de perto. Há um amor que desvanece as lâminas do secretismo.

É assim que te encontro na árvore das ondas.

Acordas-me do corpo. E depois sou obrigado a viver.



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