quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Prisma de plasma


Um dia encontrei uma viagem de desenhar o meu coração na música sintética do nevoeiro. E foi um lento salto plasma de pássaro.

Uma alegria precipitava uma miragem tua sobre a água vidrada de prismas.

Foi assim que te conheci num dia de cinema londrino, numa guitarra de incêndio que me penetrou no fumo do silêncio.

O teu nome. Um timbre aproximava as ideias de um planalto e a primavera escreveu uma noite láctea só para que a tua letra caísse na lâmpada das nuvens.

Uma praia de açúcar em dezenas de decibéis.

O teorema contava uma história de planícies, o tempo de tambor que aproxima as veias de planetas de veludo.

Foi assim que te conheci em vícios de manga.


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