Prisma de plasma
Um dia encontrei uma viagem de desenhar o meu coração na música sintética do nevoeiro. E foi um lento salto plasma de pássaro.
Uma alegria precipitava uma miragem tua sobre a água vidrada de prismas.
Foi assim que te conheci num dia de cinema londrino, numa guitarra de incêndio que me penetrou no fumo do silêncio.
O teu nome. Um timbre aproximava as ideias de um planalto e a primavera escreveu uma noite láctea só para que a tua letra caísse na lâmpada das nuvens.
Uma praia de açúcar em dezenas de decibéis.
O teorema contava uma história de planícies, o tempo de tambor que aproxima as veias de planetas de veludo.
Foi assim que te conheci em vícios de manga.
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