A Dias dados sobre o oceano azulíneo
O livro que tem mais únicas páginas, em cada falésia verde que se debruça, uma curva deslumbra-se no suspiro da página.
Uma sílaba brilhante palpita no som de cada letra, mas o teu nome já não tem segredos marginais para mim, apenas sorrisos de marmelada.
Empresto-te o leve sussurro do coração, para que sobre ele incidam os toques polifónicos que me procuram, o abismo de amor que se liquefaz no teu telemóvel.
Para que eu morra feliz e melódico na memória que deu um passo em direcção a ti. Pudesse eu acompanhar os trilhos do vento.
Chove a lama dos vidros sobre a humidade da alma, os corpos separam-se mas os olhos continuam a encontrar-se na lava simples do sol.
Naquele tempo em que o corpo está desassossegado.
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